sábado, 26 de fevereiro de 2011

Liberto do "alcool"

Meu nome é Fernando Aleluia, tenho 40 anos, sou Português e congrego na Igreja "Assembléia de Deus Unidos Pela Fé", de Setúbal, Portugal. Durante muitos anos o "hábito" das bebidas alcólicas fizeram parte de minha vida. Embora, no meu pensamento, eu não me considerasse um alcólico(ou alcólatra), o facto é que não conseguia parar de beber, por minha própria vontade. Por várias vezes tentei, sem sucesso. Sentia que este "hábito" estava afectando minha saúde. Em minha casa tudo era motivo de comemoração, pois assim tinha o prazer de ir ao supermercado e trazer várias caixas de cerveja, que juntamente com os "amigos" eram ingeridas numa mesma noite, pois enquanto houvesse cerveja, havia festa, e a festa se estendia noite a dentro. E a ilusão de que a bebida faria esquecer os problemas da vida, tornava-me mais dependente, para além de achar que esta fosse uma maneira de "conviver". A verdade é que quando os problemas ocorrem, acabamos por estar sempre sozinhos. Mas com Jesus é diferente, Ele nunca nos abandona, qualquer que seja a circunstância. Lembro-me, então da noite em que levantei as mãos para os céus e entreguei-me a Jesus Cristo, após uma linda mensagem que tocara o meu coração. Mensagem esta que fora ministrada pelo servo de Deus; Pastor Valter Silva. Daquele dia em diante, perdi o desejo pela bebida, faz 2 anos que não "toco" no alcool, para a Glória de Deus! Posso dizer que estou caminhando na presença de Deus, pois com todas as minhas falhas e fraquezas, o Senhor tem me sustentado.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Desenganada pelos médicos...

Meu nome é Maria aparecida Ribeiro, tenho 34 anos, sou natural de Governador Valadares, Brasil. Congrego na Igreja Assembléia de Deus Unidos Pela Fé de Setúbal, Portugal.
Há 12 anos atrás sofri um complicado acidente de trânsito, ocorrido dia17/09/1999, nesta época estava com 22 anos de idade. Dei entrada no Hospital Regional de Governador Valadares com um quadro e grande hemorragia interna e graves fraturas, incluindo uma fratura na coluna. No momento do sinistro eram cerca de 19:00hs, quando seguia para a "Casa de Bingo" onde trabalhava, na moto de uma empresa, que prestava serviço de "mototaxi". O motociclista decidiu ultrapassar um caminhão, que seguia lentamente, pois nada indicava que o veículo estava a poucos segundos de iniciar uma manobra para entrar no pátio da empresa "Semov". Durante a ultrapassagem, a cabine do caminhão "cassamba" começou a virar, houve um "toque", imprensando a motocicleta, sem que o motorista percebesse. A manga comprida de minha camisa ficou presa num dos ganchos, que prendiam a lona do caminhão. Neste momento, a motocicleta derrapou e tombou, cai desamparada, no perímetro em que viria a passar uma das rodas traseiras, ou seja debaixo da roda. A sensação de esmagamento que senti naquele momento foi indescritível, do ponto de vista humano. Não sentia nada da cintura para baixo a não ser o grande volume de sangue que estava a perder, uma vez que ossos quebrados, perfuravam-me como facas. Naquele momento vi o quanto era pequena e desprezível...Isto fez-me sentir Deus muito perto, ao ponto de poder implorar-lhe a sua misericórdia. Disse-lhe: "Deus, não estou preparada para partir, não me deixe partir agora, pois só quero ir com o Senhor! Tive, naquele instante, a certeza de que Ele me ouvira, eu iria sobreviver. Fui levada ao hospital (em um carro de alguém que passava pelo local), onde fiquei por horas numa maca no corredor, sem que ninguém viesse me atender. Até que passou um médico por nome de Paulo Henrique, o qual pedi-lhe que me observasse. Ao perceber a gravidade da situação este chamou o médico de serviço, que imediatamente iniciou o atendimento. Entretanto até os exames de raio X acontecerem passaram-se horas de muita agonia. Os médicos decidiram então intervir cirurgicamente, embora o estado fosse muito grave, pois havia perdido muito sangue a ponto de já não conseguir fechar as mãos, nem falar audivelmente. Minha boca estava "pregada", sentia uma secura muito grande, uma sêde horrível e um frio terrível. Lembro-me o trabalho que tiveram para colocar o soro, pois diziam que as veias estavam secas. Os sinais vitais eram muito fracos, eu estava morrendo...Mas a equipe médica deparou-se com um grande obstáculo; o Banco de sangue "Hemominas", acabara de entrar em greve. Até que um médico se irritou muito, entrando em conflito com os funcionários, jurou ali que iria processá-los por omissão de socorro. Desta forma vieram as bolsas de sangue necessárias para a transfusão. Coloquei-me nas mãos de Deus, mas pude perceber a apreensão dos médicos. Acordei no "CTI" num dia em que não tinha a noção de tempo, nem das horas. Estava entubada e tinha o auxílio de muito equipamento médico, mas foi tão maravilhoso como chegar ao "pódium" de uma grande competição, pois sabia que Deus havia feito um grande milagre.Sobrevivi a uma embolia pulmonar, uma grave complicação, que ocorreu devido ao grande número de fraturas, complicação esta que fez com que o médico responsável pelo CTI, informasse meus familiares que a morte para mim seria em questão de até 72 horas. Uma segunda opinião, de um médico particular, revelou o mesmo diagnóstico. Entretanto o Médico dos médicos estava no controle. Tomei ainda, por desinformação do médico, uma injeção de penincilina, a qual sou alérgica. Lembro-me de ter febre, tosse e o sangue vir pela boca...Então comeceu a pedir a Deus que me tirasse daquele "CTI". Foram 3 cirurgias, e dolorosos meses, completamente imobilizada numa cama e dependente de outras pessoas, inclusive na higiene pessoal. Usei fraldas descartáveis e tomei muito "banho" de toalha molhada, pois era impossível tomar banho de chuveiro. Só havia uma posição para dormir, devido ao aparelho de fixação óssea, que me fora implantado cirurgicamente. O sofrimento era muito grande, pois para me transportarem era necessário 6 pessoas; sendo 3 de cada lado, enquanto me erguiam dentro de um lençol. Não tinha privacidade alguma, pois estava confinada numa cama hospitalar, num canto da sala, da casa dos meus pais. Era impossível me colocarem num quarto, pois não se podia dobrar o meu corpo para passar pelos corredores de acesso aos dormitórios. Olhei para o canto da parede e disse: "Deus, tu criastes os céus e a Terra, o que é para ti me devolver os passos?! Devolve-me os passos, por favor! E Ele ouviu...Meus vizinhos e amigos que já estavam perplexos por eu ter sobrevivido, ficaram ainda mais impressionados quando me viram a andar novamente. Certa vez eu ia com o meu filho Lucas no autocarro (ônibus), quando uma senhora me disse: E a sua irmã, tá mais conformada? Coitadinha né! Você cria o filho dela? (isto porque sou muito parecida com minha irmã Marta).Confesso que nesta época tentei manter-me longe do pecado, mas não conhecia a Palavra de Deus, nem sabia o que era servir a Deus. Embora tivesse consciência do grande milagre que Ele realizara em minha vida. mas os anos se passaram e vim para Portugal, aqui aceitei Jesus como Salvador de minha vida. E foi neste mesmo ministério, a Assembléia de Deus Unidos Pela Fé, que aprendi a falar com Deus, através da Oração e a conhecê-lo, através da Bíblia Sagrada. Hoje me orgulho muito de ser uma serva do Senhor!